Hoje entendemos muito mais o câncer de mama do que há 50 anos – é quase como se estivéssemos em um “outro universo”. O conhecimento que temos sobre genética, sobre novos medicamentos e sobre a resposta dos pacientes aos tratamentos está entre os motivos pelos quais menos pessoas morrem de câncer sem metástase. Os avanços têm sido especialmente rápidos ao longo da última década e há outros no horizonte, como tratamentos adaptados para combater melhor o câncer específico de um paciente.
Em pleno Outubro Rosa – campanha mundial de conscientização das mulheres e da sociedade em geral sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama –, notícias como essas são um alento. Ao mesmo tempo, representam um incentivo para prosseguir lutando. Apesar dos avanços, a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil continua elevada. No entanto, a maior arma contra a doença é a informação. Veja abaixo os fatores de risco e as ações preventivas que toda mulher deve conhecer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), possuem risco aumentado de câncer de mama mulheres que:
Tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos;
Entraram na menopausa após os 50 anos;
Não tiveram filhos;
Tiveram a primeira gravidez após os 30 anos;
Fazem terapia de reposição hormonal pós-menopausa.
Outros fatores incluem:
Histórico familiar;
Exposição a radiações ionizantes antes dos 40 anos (raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição);
Ingestão regular de bebida alcoólica;
Obesidade, principalmente após a menopausa;
Sedentarismo.
A prevenção está relacionada ao controle dos fatores de risco. Embora os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não possam ser modificados, é possível controlar os fatores ligados ao estilo de vida.
Já a detecção precoce consiste em duas estratégias:
Fonte: Terra Saúde